Mandioca Loca leva ‘as mais pesadas’ para o palco

As baladas do CD da Mandioca Loca ficarão de fora do show da banda na noite de hoje no “Fogo no Cerrado”. A banda é a quarta a se apresentar e aproveita o festival para divulgar o disco, que é o primeiro do grupo formado pelo vocalista Rodrigo Teixeira, o guitarrista Anderson Rocha, Alex Cavalheri, vulgo “Fralda”, nos teclados, na batera Fernando Bola e no baixo Alex Mesquita.

“Vamos tocar ‘Terra Que Não é Minha’, ‘Não Embaça’ e ‘Mixórdia’ que são as mais rocks da banda”, explica Rodrigo. A polca-rock, ritmo criado por um grupo de músicos sul-mato-grossenses, como o próprio vocalista da Mandioca e Jerry Espíndola, dá a cara para as músicas. “É um dos fios da música regional, surgida naturalmente aqui desde que o primeiro paraguaio pegou o violão e experiências de grupos como Tetê e o Lírio Selvagem”.

Já Fernando Bola “tem certeza” do pioneirismo da banda com a mistura do ritmo ternário com o rock. Com mais de 23 anos de carreira – a maioria deles dedicados à banda Olho de Gato, da qual Rodrigo também já fez o vocal – o baterista acredita que seu “som não é nem um pouco defasado em relação ao das outras bandas”. “Tem muita banda fazendo música ruim, para entretenimento. A gente sofre preconceito por parte deles, mas tá cagando e andando (sic)”.

Bola diz que as bandas novatas do rock de Campo Grande têm ainda “muita estrada para rodar até chegar à qualidade ideal”. “O Olho de Gato, por exemplo, não foi selecionado. Neste festival o rabo está abanando o cachorro”.


Por Manuela Barem

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