talking about fire, my tongue has burnt

O Fogo começou, terminou e eu fiquei com uma obsessão: não entendo lhufas de música, acordes ou compassos, mas posso bem contar do que entendo bem, diversão. De cara, as expectativas eram altas. Boas bandas e muitas delas eu e a maioria jamais tinha ouvido sequer uma gravação.

A primeira noite começou fraca e sintomática. Não gosto de generalismos, mas campo-grandense é reclamão e ainda não sacou a idéia dos festivais independentes, ou, ao menos, o que eu entendo por eles. O fato é que o pessoal foi chegando tímido, mas foi chegando e no avançar da noite, a histeria coletiva que o Bar Fly tanto já presenciou se repetiu, com os mesmos de sempre, e com uma moçada nova, dessas que a gente não encontra sempre na noite.

O que eu acho fantástico dos festivais é essa democracia. Os shows são curtos e isso é ruim, mas existe um trânsito, um outro movimento que respira além dos palcos. Se a banda que começou não te agrada, você sai, toma um ar, uma cerveja, fuma um cigarro, conversa com os caras e as garotas das bandas. Essa troca é inigualável. Todos ou a maioria está ali pela diversão, pelo prazer de tocar, de dançar, de encontrar outras pessoas, estabelecer conexões.

Lugar de honra, pra mim, fica para o Nevilton, que eu não conhecia ao vivo, e faz um show dançante, “pulante” e divertido. Melodias boas, letras inteligentes e presença. Eles se divertem lá em cima, a gente morre de se divertir aqui em baixo. Destaque ainda para Amigo Punk, do Graforréia, que me lembrou da gauchada do meu coração e me fez pensar que se territorialmente estamos tão distantes, o sul mora bem aqui do lado. Honras também a Revoltz, que como sempre fez um show delicioso, fantástico, suado e molhado de cerveja, com direito a invasões no palco e palhinhas da Dimitri Maíra. Além do som, um power pop com destaque pro power, acho o Revoltz visualmente deleitoso. A Marcela é linda e colorida, pula e dança, além de dedilhar o teclado.

De Campo Grande, tocaram Falange da Rima, Repúdio CxGx, Mandioca Loca, Bando do Velho Jack e o Marinão com o projeto do Link Off, pra fechar a noite. Repúdio CxGx tocou para um público ainda tímido e foi seguido pelo Falange da Rima, que me surpreendeu, não pela qualidade das rimas, mas por ter conseguido agregar mais gente em torno do palco. A pick-up comandada por Magão foi atraindo gente que como eu não se interessa tanto pelo rap, mas que também não rejeita a audição.

O Bando do Velho Jack veio e lembrou que estrada pesa no som e garantiu o espaço do good and old rock’n’roll. O Mandioca Loca veio na mesma linha, pesando nas guitarras, num show vigoroso, marcado pela influência fronteiriça da polca paraguaia e seus compassos ternários, bastante sublinhado na bateria.

A noite terminou quente, o público foi constante e em todos os lugares do bar tinha gente. Jogando sinuca, sentado no balcão tomando umas geladas, trocando idéia ou curtindo os shows.


A segunda noite, apesar de estar no início no melhor clima de ressaca, terminou linda (ou lhinda, como diz Adelaide Ivanova, fotógrafa tudo). A programação estava mais pesada e por isso mesmo, pra mim, demorou mais a ser assimilada. O Facas Voadoras trocou com o Noradrenalina e acabou fazendo um show pra pouca gente, quando o pessoal ainda chegava. Vejo shows do Facas desde o começo, mas no FOGO ficou muito saliente aos meus ouvidos a transição sonora pela qual eles passaram desde que o finado (e belo) Boêmios acabou, enxugou e trouxe o Diegão, dançando os dedos canhotos pelo baixo. A última música – que preciso descobrir o nome – é um veneno que me lembrou Queens of the Stone Age, numa comparação que pra mim é um elogio. Escutei do Heitor Be e repito: eles mergulharam num barril de veneno.

Das bandas da casa, minha grande expectativa era ver o Noradrenalina, da qual eu já ouvia falar, sabia que tinha o Ganassin no baixo, mas não ouvia tocar. Tive a sensação que falta produzir, de repente arredondar o som, porque é muito bom. Fodão, mesmo. O Heitor, como já foi dito por aí, parece o Ian Curtis e, pasme, ouvi dizer que ele nunca nem mesmo viu ou ouviu o Division em ação. Um show forte, divertido e catártico. Ainda falando do pessoal daqui, o Jennifer Magnética não ganhou minha atenção, mas também ouvi muita gente dizendo que aquele não foi o melhor show.

O Tonighters, do Paraná, também garantiu passinhos, pulinhos e sorrisos. Além de um indie garageiro decentíssimo, eles são visualmente agradáveis e bonitinhos com suas calças justinhas e visu moderninho. Prato feito e cheio para nossas adoráveis groupies under 18.

Da sujeira, barulheira e poluição paulistana veio a porrada do Orange Disaster, que segundo os próprios, devolvia a São Paulo o inferno que ela os oferece. E eu, que não sou fã de gritaria, me rendi e assisti catatônica àquela sessão de exorcismo. JC agarra o microfone e não poupa cordas vocais. E não é só isso. Ele grita, pula, se joga ao chão, rasteja e catapulta incautos ao show foda desses caras. Davi tocou de sunga e nem assim aplacou o calor. vinni f tocou de peito aperto e junto do Rafa quase moeram suas guitarras nos momentos chave. E não se enganem com as poses más no palco. Os caras são boa gente pra caralio e TÊM que voltar, nem que voltem com suas outras bandas (Davi é do Ecos Falsos, vinni é da Jazzblaster e Rafa é do Capim Maluco).

A grande expectativa da noite, pelo que senti, era o Macaco Bong, banda cuiabana que tem arrancado elogios aos quatro cantos. E eu, que nada entendo de música, preciso dizer: não me fascina. É impossível falar mal, é lindo, é bem feito, é virtuoso. Mas é introjetado demais e, naquela noite fervida, eu estava mais para o berreiro desastroso do que para a contemplação.

A segunda noite foi fechada com o Dimitri Pellz, que mais uma vez fez um show desordeiro, dançante e incansável. A música mais nova, umbigo, tem um batidão fantástico que já a coloca no top 5. O palco virou um convite pelo direito à farra (trocadilho cover), com direito às intervenções amalucados da Lucão e do Heitor e dezenas de moshs. Ao fim do show, um sem número de pessoas estava sobre o palco, num semi-jam desordenada e barulhenta. Terminou o Fogo no Cerrado, com um slogan tácito: uma ode à diversão.

Fernanda Brigatti

Listas de Fim de Ano da ZAP AND ROLL

A coluna Zap and Roll acabou de publicar a sua lista dos melhores do ano e o FOGO NO CERRADO tá ali entre os 5 FESTIVAIS BACANAS DE 2008 no meio de tantos outros legais como o MADA e o absurdamente foda GOIANIA NOISE deste ano.
C-C-C-CHECK IT OUT!

Fogo no Cerrado no Dynamite Online!

Finas veio, viu e venceu! Hahaha! Uma das figuras importantes no clima de farra do festival postou a sua cobertura do festival:
Leiam

Saiu matéria sobre o Fogo no Cerrado no www.meiodesligado.com, blog duns caras mineiros que dá atenção ao circuito de bandas independentes.
Ney Hugo, baixista da Macaco Bong (MT), banda fodona que se apresentou no segundo dia do Fogo no Cerrado, deixa suas impressões sobre o festival no Portal Fora do Eixo.

Confira em http://www.foradoeixo.org.br/noticia.php?id=663

Cultura Fashion Flambada no Fogo!

O site Cultura Fashion postou uma matéria sobre os dois dias de FNC recheada de fotos legais! O site está no ar provisioriamente no wordpress enquanto resolvem alguns problemas com o servidor oficial.

culturafashionxig.wordpress.com ou www.culturafashion.com.br

E acaba o I Fogo no Cerrado.....

Seis dias depois de sábado cai a ficha. Acabou o I Fogo no Cerrado. Foi uma correria insana que começou muito tempo atrás (mais tempo ainda para a Letz e para Maíra) cheia de solavancos, entraves, conquistas e muito mais coisas boas do que ruins. Dizer que pouca gente sabe o tanto que a BIGORNA batalhou para tirar do papel o festival é uma puta duma mentira, por que tinha tanta gente ajudando que seria impossível MESMO isso não dar certo. Tenta encarar uma legião de Bigorneiros voluntários (!!) e só assim vai ter noção do tamanho da encrenca. Dois dias de shows fodas, um monte de gente se divertindo e botando fogo (santo trocadilho) na cena campograndense. Tem uma lista de gente aí embaixo que fez de tudo para que a coisa desse certo:

Vaca Azul (Helton, Manu, Caio e Lauro)
Rodolfo, Tofu, Rud the Wolf
Fernada Brigatti
Aurélio
Jornal O Estado
Overmundo
Finatti e Dynamite
Kurt
Mariana Cabreira
Rodrigo Teixera
Pablo Capilé e o Fora do Eixo
Laranjas Barulhentas e Desastradas
Hojeanoiters
Nevilton, Lobão Curimba e Fernando
Macaco Bong
Revoltz
Dimitri Pellz
Noradrenalina
Jennifer Magnética
Repúdio
Falange da Rima
O Bando do Velho Jack
Mandioca Loca
Cael e o cultura fashion
Douglas, Diego e Eloy
Douglas, o Filho de Rock

E mais um monte de gente, desde quem pode curtir as duas noites barulhentas até quem ajudou de um jeito ou de outro!

Até a próxima!

Cobertura do FNC pelo Jornal O ESTADO

Cobertura das duas noites de FOGO pela Kátia Kuratone. É só clicar na imagem que ela abre em tamanho legível!

É uma brasa, mora? Fotos do segundo dia

1º Dia no Blog da MTV

O Rafael Meira do blog ROCK DO MATO publicou um vídeo com várias imagens do primeiro dia do Fogo. É só clicar aqui!

Vacacast 2 - Pré 2º dia de Festival


Pequenas amostras da enlouquecida noite de ontem.

Set your soul on fire

Orange Disaster - cães sedentos atrás de um filé

Quem ainda estiver em dúvida sobre ir ou não mexer o corpo no Bar Fly hoje à noite, coloco aqui um pouco do papo com os caras do Orange Disaster, uns barulhentos raivosos, que sobem ao palco hoje, por volta das 23h30. Eles são Davi Rodriguez – que no OD ganha a alcunha de Pepe, espanca a bateria, JC Magalhães hoje esgoelando de microfone em punhos, Mr Crazy e Vinny F nas guitarras.

>> Primeiro, gostaria que você falasse quem é o Orange Disaster, quem dá voz à barulheira e pra quem vocês tocam? Tipos, quem é que dá tesão de ver na platéia, ouvindo o som de vocês?

Pepe (Davi): Bom, quem cuida da voz é o JC. Aí temos dois guitarristas – o Vini e o Mr. Crazy, cuidando das guitarras aguda e grave, respectivamente. E eu baqueto tudo. Mas...

JC: não somos o od. só fomos quem captou a "vibração", e, por alguma razão, ela prefre continuar se manifestando através desse grupo de pessoas. tomara que não mude de idéia...

Mr. Crazy: somos tipo, o "estrondo do trovão"... (risos) uma reação aos estímulos, bons ou ruins, do ambiente em que vivemos.

Pepe: quanto ao público, não temos uma preferência étnica, física, de gênero ou de espécie. é sempre legal tocar pra quem estiver atento e gostando do esporro. Pode ser um cachorro abanando o rabo, pode ser uma gostosa mostrando os peitos, pode ser um lutador de kung fu fazendo coreografias estilo Jet Li no ritmo...

JC: tocamos para liberar certas emoções ruins. se voce precisa se livrar dessas mesmas emoções, podemos ser utéis. ou voce pode querer nos ouvir pra fins puramente recreativos...

Vini: É! a gente gosta de dividir emoções, sejam elas quais forem, desde que intensas. e quem estiver disposto a dividí-las será bem-vindo no nosso
show.

Pepe: tendo troca, é tesão na certa (risos).


>> Todos (ou a maioria? esclarece aí pra gente) têm outros projetos, outras bandas, com perfis até bem diferente da OD. Como é que vocês conciliam agendas, egos, preguiças, ensaios e estilos? E também, como não misturar a pegada de uma com o estilo da outra; isso é fácil?

JC: seria mais adequado se os outros falassem de mim, mas acredito que todos nós temos habilidades específicas como instrumentistas e compositores que não queriamos ou podiamos usar nas outras bandas. então as jogamos no od e elas fazem o que ele é.

Pepe: acho que o lance de ter banda é de ter uma concessão eterna pelo coletivo. existem limites que são colocados e impostos pelo gosto de cada um; e, aí, tem coisas que eu quero tocar que outras pessoas não querem e vice-versa - a gente simplesmente não toca nessa banda; toca em outra. o legal do OD é isso – a gente toca coisas que quer tocar mas não rola de tocar em nenhuma outra banda. não tem preocupação em não tocar parecido, as coisas saem e só. e, se for prestar bem atenção, tem muita coisa parecida entre nossas outras bandas e o OD.

Mr. Crazy: Com o Orange a gente conseguiu uma constância de ensaios de um ano pra cá, até além das expectativas... mesmo com todos os componentes tendo suas bandas e projetos, conseguimos produzir bastante e chegar naturalmente ao som que a banda faz hoje...vejo as coisas no Orange de uma forma bem simples: a gente chega e toca.

Vini: o bom do od é que cabe qualquer coisa no que se refere à estilo. se, de repente, quisermos tocar samba ou death metal, não vai haver barreiras. todo mundo conhece e consome muita coisa de música.


>> Vocês se descrevem como pessoas "movidas pela vontade de escapar da tensão" em São Paulo e das frustrações com as outras bandas. Que elementos, sensações dessa relação tensão / frustração aparecem nas músicas do OD?


JC: estamos tentando devolver pra São Paulo o barulho que ela dá pra nós, mostrar sua beleza, sua intensidade.
Pepe: é. na verdade não acho que tenha melhor resposta pra essa pergunta do que a própria música que nós fazemos. podemos até tentar verbalizar, dizendo que falamos muito sobre drogas, sobre sexo, sobre trânsito, sobre drogas no trânsito, sobre sexo no trânsito, sobre sexo com drogas no trânsito, sobre trânsito nas drogas do sexo e sobre a incapacidade (risos). sei lá... as coisas fazem mais sentido com a música mesmo, espero.

Mr.Crazy: Assim como meditação, sexo ou drogas, tocar alto e rápido também funciona(risos).

>> E o processo de composição, como é? Como é que as influências de cada um se dissolvem na criação?

JC: antigamente tentavamos compor do modo mais imediato e rápido possível, pra encher as músicas com o máximo de energia possível. hoje encontramos algumas soluções pra fazer isso sem precisar de todo mundo tocando numa sala minúscula com o volume no 15. Mas ainda fazemos isso de vez em quando, só pelo divertimento (risos).

Pepe: é igual amante, ou começo de namoro – qualquer coisa que a gente faz a gente acha bonito. e, se a gente acha bonito, ta dentro. depois pensa como articular uma coisa com a outra. pra ajudar, o JC tem um monte de letra pronta – a gente sorteia uma e encaixa. o segredo é o KY!(risos)

>> A própria descrição da banda me leva a vê-los (enganos permitidos, correções aceitas) com um perfil bastante urbano e visceral. Vocês se enxergam assim? Urbanos em busca de diversão e alguma velocidade/violência/visceralidade rock'n'roll?

JC: Somos pessoas que trabalham em ambientes controlados, com atividades que exigem grande concentração e alto grau de responsabilidade. A banda serve pra por o caos que fica represado no dia a dia pra fora. Equilibra a mente e traz paz.

Pepe: eu diria que o máximo de bucolismo que conseguimos alcançar é algo tão lindo quanto um escapamento de ônibus. e juro que não é sarcasmo.
Mr.Crazy: Cof! Cof!


>> O nome, Orange Disaster, é referência ao Andy Warhol? Se interessam por pop art... ?

Pepe: Sim! de maneira um tanto involuntária, mas sim (isso responde às duas perguntas).
JC: Achamos legal o fato de seu trabalho não ter um grande objetivo ou significado, exceto o que o observador lhe dá. Um dia acertamos de fazer algo parecido...
Mr.Crazy: Esteticamente estamos mais pra "quatro cães sedentos atrás de um filé"... se isso é pop art, então estamos dentro.


>> Quem é o mais barulhento da banda; tem como dizer isso? Parece que houveram mudanças na sonoridade, como foi isso? Quem entrou, quem saiu..?

Vini: com certeza é o Mr. Crazy, ele é tipo, o "vórtex" do barulho!

JC: não... o davi fala mais alto!

Pepe: acho que é o vini que sola mais alto - ele já teve uma banda de metal industrial que me deixou surdo por uns dias!

Mr.Crazy: Pra mim é o Julio que fala e grita mais alto. E, como fui o último a entrar na banda, ainda estou meio deslumbrado... (risos de todos)

JC: e o som mudou um pouco porque as pessoas mudaram. minha impressão é que ficou um pouco mais estruturado. bem pouco...

Pepe: E as mudanças na sonoridade são proporcionais à mudança de integrantes, mesmo... somos todos amigos, com gostos parecidos mas não exatamente iguais. a pegada do início se manteve em muitas coisas, mas mudou na medida em que cada um gosta mais de uma coisa ou outra.

JC: tem uns probleminhas, não pessoais, mas legais, que nos impedem de falar mais detalhadamente das mudanças de formação. mas todas tem mais a ver com tempo disponível do que diferenças pessoais. as pessoas que estão na banda são amigos, as que não estão mais são amigos.

Vini: o mais legal é que o orange é um ponto de convergência entre os gostos de todos os integrantes (mesmo os que saíram). isso transforma o som deixando a cara de cada um e totalmente diferente de cada projeto.


>> Davi eu sei que conhece Campo Grande, o Bar Fly e o hábito das cusparadas de cerveja. E os demais, já passaram por aqui? Conhecem a "cena" dessa ponta de cá do Cerrado?

Mr.Crazy:Estamos bem animados! pra mim vai ser uma novidade tocar em Campo Grande!

Vini: cusparada de cervejas?!?!? ninguém vai poder reclamar se eu tocar sem camisa!(risos) e quanto a campo grande, eu to muito empolgado pra tocar aí! das bandas de CG, gosto muito da Dimitri Pellz.

JC: Nunca fui em Campo Grande - não conheço a cena local. Mas vou ver o que aprendo enquanto estiver aí.

>> Vocês tocaram no Grito, em fevereiro (li que vocês estreiaram lá, foi mesmo?). Por onde mais já passaram, do circuito independente, e que lugares destacam, como boas iniciativas?

JC: É, foi o primeiro show inteiro. Já tocamos em alguns básicos, como o Outs e Funhouse, entre outros...Mas São Paulo é grande, tem muitos outros lugares pra fazer e decidimos não correr muito até o ep sair.
Pepe: eu, como o mais viajado (ui) da banda, poderia destacar vários lugares e públicos legais que nós pretendemos visitar – Maringá, Porto Velho, Goiânia, Cuiabá, Porto Alegre, Curitiba... tem o Nordeste, tem um monte de lugar legal fora de SP. além de Campo Grande, claro. enfim, lugar não falta, a cena está crescendo de um jeito interessante... dá pra ter esperança, apesar de algumas politicagens e corporativismos meio escrotos que a gente tem sacado pelo Brasil.


Mr Crazy:Alguns festivais tem uma, digamos, "atitude suspeita" na hora da seleção das bandas, o que pra mim os coloca no mesmo saco que grandes corporações de comunicação de massa...


>> Pra encerrar, diz aí quais os planos da OD, os próximos shows e o que deve vir pela frente?
JC: Ano que vem, vamos acabar uns Eps que começamos e ver se gravamos o disco. Aí vamos pular nesse lance de shows mais a sério. vou tentar aprender a jogar truco direito. E ouvir o "Astral Weeks" do Van Morrisson inteiro, se der tempo...
Mr.Crazy: o Fogo no Cerrado vai fechar o ano muito bem para o Orange... acho que agora é lançar os Ep´s, depois a gente grava o disco e vê o que que vai dar (risos)

Vini: Ah, iremos lançar, além do nosso ep, um disco de covers só com bandas de mulheres - provando nossa diversidade! Vai ter muita coisa do orange em 2009...

Pepe: Tem também uma tour grande pra sair, mas não podemos revelar muito dela ainda; e um clipe e um sonho. mas até pra você entrevistar a gente de novo, só vamos falar mais detalhes na próxima vez.

Primeiro Dia de Fogo no Cerrado!

Resuminho rápido do que rolou ontem:

Começou morno, mas rapidinho incendiou. Com o cancelamento do Fluxodrama deu para dar mais tempo para começar o show do repúdio, que fez um show certeiro e colocou todo mundo na frente do palco. Falange da Rima fez um showzaço e colocou aquele bando de roqueiros para dançar, lindo! lindo! Mandioca Loca não mentiu quando disse que ia mandar as mais pesadas, fez um show ultra-competente e inflamado! O Bando ignorou que já vive nos palcos faz um bom tempo e tocaram como se fossem molecões stoners subindo no palco pela primeira vez! Nevilton fez um show previsível. Prevíamos um puta show e não rolou menos que isso. O indie pop arrebatou fãs e fãs (no feminino). Agora sobre a Revoltz, já não posso falar muito, assisti só do palco tocando. Se o termômetro de sempre servir, desci de lá sem nenhuma baqueta inteira.

MAIS FESTA HOJE!

MOTHERFISH CANCELADO

Infelizmente, mais um dos shows esperadíssimos por mim foi cancelado. O carro que a galera do Motherfish iria usar na viagem deu problemas mecânicos mas comos os goianos são loucos, queriam encarar a viagem saindo as 13 hora com um carro extra que descolaram. Entre a baixa no festival e a possibilidade de dirigirem feito loucos pela estrada e ainda correr o risco de não chegar a tempo caso aconteça algum imprevisto na estrada, a banda e o festival concordaram que é melhor adiar a vinda do Motherfish para uma outra oportunidade.

Malditos gremlins que adoram mastigar fios!

Mandioca Loca leva ‘as mais pesadas’ para o palco

As baladas do CD da Mandioca Loca ficarão de fora do show da banda na noite de hoje no “Fogo no Cerrado”. A banda é a quarta a se apresentar e aproveita o festival para divulgar o disco, que é o primeiro do grupo formado pelo vocalista Rodrigo Teixeira, o guitarrista Anderson Rocha, Alex Cavalheri, vulgo “Fralda”, nos teclados, na batera Fernando Bola e no baixo Alex Mesquita.

“Vamos tocar ‘Terra Que Não é Minha’, ‘Não Embaça’ e ‘Mixórdia’ que são as mais rocks da banda”, explica Rodrigo. A polca-rock, ritmo criado por um grupo de músicos sul-mato-grossenses, como o próprio vocalista da Mandioca e Jerry Espíndola, dá a cara para as músicas. “É um dos fios da música regional, surgida naturalmente aqui desde que o primeiro paraguaio pegou o violão e experiências de grupos como Tetê e o Lírio Selvagem”.

Já Fernando Bola “tem certeza” do pioneirismo da banda com a mistura do ritmo ternário com o rock. Com mais de 23 anos de carreira – a maioria deles dedicados à banda Olho de Gato, da qual Rodrigo também já fez o vocal – o baterista acredita que seu “som não é nem um pouco defasado em relação ao das outras bandas”. “Tem muita banda fazendo música ruim, para entretenimento. A gente sofre preconceito por parte deles, mas tá cagando e andando (sic)”.

Bola diz que as bandas novatas do rock de Campo Grande têm ainda “muita estrada para rodar até chegar à qualidade ideal”. “O Olho de Gato, por exemplo, não foi selecionado. Neste festival o rabo está abanando o cachorro”.


Por Manuela Barem

VacaCast - Agora em vídeo.


Vacacast 01 - Especial Fogo no Cerrado from VACAAZUL.COM on Vimeo.

‘Pegada’ dançante e hardcore no rap do Falange


“Caminhos Tortos”, “Super-herói” e “Perdoe-nos”, fora a clássica “Circo dos Horrores”, são algumas das músicas que o Falange da Rima vai tocar hoje no “Fogo no Cerrado”. As quatro primeiras são as mais novas da banda de rap campo-grandense que é a segunda a se apresentar na noite de sexta. Quentíssimas, fazem parte do próximo CD do grupo, com lançamento previsto para depois do carnaval do ano que vem.


O líder do Falange, DJ Magão, conta que a grande novidade é uma pegada “mais dançante”. O que ambienta o rap deles no meio do rock que toma conta do “Fogo” é a influência do hardcore, segundo o DJ. Os MCs Flint, Clay e Xis, que completam a banda, cantam temas ligados à rotina da periferia da cidade, ora em tom de protesto contra a violência das ruas, ora narrando com olhar solidário o viver no subúrbio.

“As letras elaboradas, com a idéia de ‘sempre pra frente’ continuam aí. O que a galera vai ver de diferente é no swing das músicas”. Magão faz suspense e não revela detalhes sobre o próximo disco.

Interação com o público-rock? Isso não é coisa para o Falange da Rima se preocupar. “A gente percorre todos os caminhos da música. No novo disco temos até uma banda de rock participando”. Suspeeeense.

Mais sobre o Falange no
www.myspace.com/falangedarima


Por Manuela Barem

O Bando: 'Todos roendo o mesmo osso'


A 5ª banda a se apresentar na noite de hoje no Fogo no Cerrado é O Bando do Velho Jack, quinteto do rol dos veteranos do rock de Campo Grande. Os caras da banda tão na lida há bastante tempo. Só O Bando tem 11 anos de estrada e roqueiros dizem por aí que o baterista Bosco, ex-integrante de bandas como Alta Tensão e Made in Brazil, é quem apresentou o estilo musical para os nativos da Capital.

Mesmo formado por “dinossaurões”, O Bando busca o sucesso da mesma forma como bandas novas daqui, como Jennifer Magnética e Facas Voadoras. A sentença é de Rodrigo Tozzette, o vocal frenético do grupo de classic-rock: “tá todo mundo roendo o mesmo osso”. Em comum com as demais bandas do cardápio do Fogo no Cerrado, para ele O Bando tem a particularidade do estilo, coisa difícil de agradar "geral". “Hoje em dia, uma banda de classic-rock come tanto por fora quanto uma de punk-rock. Fica claro que o que importa é se destacar dentro do que se propõe a tocar”.

O festival, portanto, é amostra de que tem gente para consumir os produtos musicais, mesmo que específicos para cada gosto, como o vocalista reflete. Mas como nem tudo são flores, também a história do Bando não é feita só de espinhos, com o perdão do trocadilho. A banda tem respeito entre os fãs de derivados de coisas como Cream e Allman Brothers.

Neste ano aglutinou perto de 7 mil no “Virada Cultural”, realizado em Sampa. Nos shows periódicos em bares campo-grandenses o grupo consegue cumprir a digna façanha de reunir público suficiente para fazer coro em músicas tal qual “Como Ser Feliz Ganhando Pouco”, entre outras.

Completam a formação Fábio Terra também na guitarra e backing, Marcos Yallouz no baixo e Alex Cavalheri, o “Fralda” no teclado, a banda, ou melhor, O Bando, irá apresentar hoje “las canciones nuevas” do seu mais recente álbum: “Bicho do Mato”, lançado no finzinho de 2007. “Gasolina” e a faixa que dá o nome ao CD são algumas das novidades do disco. Solos de teclado e guitarra by “Fralda” e “Corvo” – como é conhecido Fábio Terra – devem marcar presença na noite. Mais sobre O Bando do Velho Jack em
http://www.velhojack.com.br/.

Por Manuela Barem

Diz aí, Nevilton!

Se os saltos impressionam no show, a leveza dá o tom na conversa. Fiquei pensando em uma palavra que me remetesse ao Nevilton e “aos Neviltons”, não para limitar, mas uma questão sensorial mesmo, e acho que foi essa.

Como já dissemos por aqui, eles levaram o Levis Be Original e conseguem imprimir uma brasilidade meio indie ao som. Falsetes divertidos, guitarras “expertas” e diversão na pegada.

Para quem ainda perde tempo e não ouviu nada desses parananses, pode conhecer um pouco do que eles estão fazendo, nas palavras do Nevilton, que comanda a guitarra e o vocal. Ah! E boatos de que o baixista Lobão pretende arrebatar campo-grandenses incautas com um visual originalíssimo no show.


Pra começar, o que tenho perguntado pra todos. Quem é o Nevilton, como vocês começaram e pra quem vocês tocam? Qual o público que os leva de volta pra casa cheios de sorrisos?

"Nevilton" sou eu, Nevilton de Alencar, na guitarra e vocal, mais Tiago "Lobão" Inforzato nos baixos e Fernando Livoni na bateria. Já tocamos juntos há algum bom tempo, e estamos apresentando minhas composições, assim em trio, há cerca de um ano e meio. Nosso público é quem gosta de ouvir música, de conhecer novas bandas, de se divertir, fazer amigos, conversar, beber... é tocar e ver a turma animada assim que nos faz voltar pra casa com o sentimento de missão cumprida.

O Nevilton tem quanto tempo de estrada? Vocês já passaram por alguns festivais, andaram promovendo algumas coisas também. Como é que vocês enxergam esse circuito de festivais e que iniciativas descatariam?

Desde 2002 eu já gravava, publicava na internet e apresentava as canções em bares, restaurantes e festinhas, no formato "violão e voz", mas só em 2007 é que começamos a apresentar assim em banda, algo mais completo, animado e pesado. É muito bacana participar de festivais e tocar "fora de casa", são ocasiões excelentes pra apresentarmos o trabalho pra quem só conhecia pela internet se empolgar ainda mais, e pra quem não ainda não conhece sair do show interessado em ouvir e ler a respeito. Sem contar que festivais, eventos e intercambios, estreitam as relações das bandas, aumentam a abrangencia e campo para as bandas trabalharem e fazem com que suas cidades entrem nas rotas. Se bem aproveitadas, tais oportunidades são muito boas!

O que é que vocês ouvem e que acaba se dissolvendo no som? Além de influências diretas, aqueles detalhes que são absorvidos?

Ouvimos muita música, gostamos mesmo disso! hahaha Talvez seja por isso que dá pra encontrar traços, mesmo que bastante sutis, que vão desde sambinhas, jazz, mpb até sonoridade de bandas indie tortas e dançantes.


Emendo querendo saber do processo de criação. Além da música, o que mais influencia, inspira?

Pô!!! Tudo inspira e influencia: amor, desamor, encanto, esperança, desilusão, coisas que vão da tristeza a alegria.

E esse tempo em Los Angeles? Como foi esse tempo ? Vocês para lá porque, quando e voltaram por que?

Foi fantástico! Ficamos lá durante meio ano, eu voltei um pouco antes que o Lobão. Sabe... eu e ele somos músicos e nosso hobby é dar umas aulinhas de inglês! hahaha Fomos para lá para passar um tempo entre os americanos, arranjar empregos, ver shows, passar por situações e viver em inglês, e isso foi muito legal! Pra você ver, assistimos a um monte de shows por lá e até tocamos! As quartas nos apresentávamos num café mexicano na Hollywood Boulevard, um lugar muito bacana chamado Sabor y Cultura e chegamos a nos apresentar no B.B. Kings da Universal City junto com umas bandas de funk e fusion, foi excelente!!!

Do som que vocês fazem hoje, o que deriva do Superlego? Superlego acabou, c'est fini?

A Superlego acabou, sim. Acho que foi uma banda que desde o início era pra tocar covers, e quando começamos a tocar músicas autorais e passar pelas dificuldades que isso implica, não conseguimos nos manter como um grupo e o negócio desandou. >>

Gente, e esses saltos?! Aliás, a performance, a presença no palco tem sido algo bastante elogiada no Nevilton. Esse é o tipo de apresentação que os interessa também?

Hahaha!!! Sim! Sim! Gostamos de shows agitados, que banda e público possam interagir. Principalmente pra nós que estamos tocando tanto em bares e lugares barulhentos, gostamos de agitar mesmo! hahaha Dar aqueles pulos é bom, a gente se exercita, o público se anima, as fotos ficam bonitas, é pura alegria! hahaha >>

O que vocês escutam e o que estão escutando agora?

Andamos escutando uns Max de Castro, Tamba Trio, China, Macaco Bong, My Morning Jacket, Elvis Perkins, Ryan Adams, Erasmo Carlos e etc...

E para o Fogo no Cerrado, o que é que trazem nos cases?

Muita alegria, rock e um bom conhaque!!! :D


Para encerrar, quais os planos do Nevilton? A agenda, gravações, bordejos e tudo o mais.

Estamos planejando e fazendo de tudo pra que 2009 seja excelente! Há muito trabalho pela frente.

e... estão preparados para o calor?!

Sim! Sim! O Lobão até falou que quer se apresentar com sua mini sunga amarela que comprou nas últimas férias, estamos vendo com a Letz e com a produção se vai poder rolar isso mesmo! Hahahaha

Fogo no cerrado no Jornal O ESTADO


Só clicar na imagem que a matéria abre em tamanho legível ;)

Zap and Roll


Mais uma matéria legal sobre o festival na coluna Zap and Roll, do Jornalista da Dynamite (E DJ do Fogo no Cerrado) Humberto Finatti. o link é este: http://dynamite.terra.com.br/blog/zapnroll/

Vacacast 01 - Especial Fogo no Cerrado

Caio Nantes, Helton Pérez, Lauro Luiz e Manuela Barem discutem sobre o primeiro dia do Festival Fogo no Cerrado.

Check that



Revoltz 1-2-3


Esse é o segundo show da Revoltz em Campo Grande desde que eu (Jean) entrei na banda mas vai ser o primeiro que teremos um material gravado por mim. O EP 1-2-3 está disponível para download no site www.revoltz.com.br ou neste link direto O disquinho tem 4 faixas gravadas no estúdio Inca em Cuiabá e capa fantástica feita por Diego Medina (isso, o Ex-Video Hits).

Divirtam-se com o vídeo de Lótus 123

Dynamite no Cerrado!

Acabamos de confirmar a vinda de Humberto Finatti, da revista Dynamite, para a cobertura do Festival Fogo no Cerrado. Figuraça da cena, além de ver de perto os dois dias "incendiários" aqui em Campo Grande, irá discotecar na última noite. O jornalista e DJ Finatti também tem seus momentos de Backing Vocal como mostra este trecho do show (insano!) do Daniel Belleza :



E aqui vai o link direto para a coluna do Finatti no site da Dynamite: ZAP!

NEVILTON - O MONSTRO

Falta um dia para o FESTIVAL FOGO NO CERRADO e entre cancelamento (assim, no singular mesmo) e ansiedade, o meu playlist aqui no trabalho insiste em afirmar que vai ser show foda atrás de show foda e entre eles.... NEVILTON!

Nevilton é um trio de Umuarama-PR (A twin peaks brasileira) que consegue misturar Pavement e Jorge Ben sem ao menos ficar com vergonha, faturaram um prêmio LEVIS BE ORIGINAL (desbancando a REVOLTZ no mesmo prêmio) e os shows são uma alegria só. Aliás, alegria tanta que lembro de alguém do CHARME CHULO me perguntar: Mas porquê eles pulam tanto?

Escutem essa e tentem não pular também!

FLUXODRAMA CANCELADO!

Como alguns sabem, além de fazer parte da produção do Festival Fogo no Cerrado, toco em várias bandas e esta vida indie nem sempre é fácil. Acabou de chegar na nossa caixa postal um email do Fluxodrama cancelando a apresentação de amanhã por problemas com o transporte CURITIBA-CG. Resumindo, um dos shows que eu mais esperava foi adiado. De qualquer forma a festa ainda vai ser fantástica e quem tiver dúvidas, pague pra ver! :D

DIMITRI PELLZ - CARISMA

O vídeo é velho, gravado há quase um ano, mas as pessoas e o lugar serão os mesmos do dia 13. Facas Voadoras + Dimitri Pellz + Revoltz + Vocês Invadindo o Palco e cuspindo cerveja é uma formula que sempre funciona.

JENNIFER MAGNÉTICA

Não basta terem um quase-hit das noites do Barfly (A grudenta "domingo eu passo aí"). Não basta terem feito um dos shows mais legais do Cena & Som desse ano. Não basta terem lançado um cd ótimo e um single por semana por todo o mês de novembro. Eles tinham que lançar um clipe para cada música também?! PQP! Não é inveja, só quero que eles morram.....

Enjoy:

FELICIDADE É QUÍMICA



E os outros clipes AQUI!!!

FOME NO CERRADO?!

O restaurante que vai alimentar toda a galera que vem de fora para o festival é o já clássico GALPÃO DA COSTELA. De MATANZA a ECOS FALSOS todo mundo já se acabou no Galpão e figurinhas carimbadas do rock de Campo Grande circulam por ali. Bosco, do bando do velho jack, Heitor, do Dimitri Pellz, e a Letz, produtora do Festival, são alguns que já devoraram várias destas:


Fogo no programa Loaded

Saiu o programa #159 dos queridos do Loaded. Nossos amigos de outros festivais me entrevistaram e rolaram sons de duas das bandas que vão tocar no Fogo, Dimitri Pellz e Nevilton.
Escutem só:

http://www.loaded-e-zine.net/

Botando fogo no Youtube!



FLUXODRAMA - O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

Se eu tentar dizer qual é o show que estou mais ansioso para ver no Fogo no Cerrado eu corro sérios riscos de me arrepender. É tipo aquelas listas com os 10 filmes da sua vida que muda dependendo do dia, se brigou com a mãe ou com a namorada. Mas nem tudo é assim tão relativo, fatos são fatos e " O QUE VOCÊ QUER DE MIM" é um hit absoluto no meu player desde que vi o show do FLUXODRAMA no TIMBRE NOISE FEST. E dá-lhe repeat!

FOGO NEWS!